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O Extraordinário que deveria ser comum e respeitado

Posted on agosto 30, 2025agosto 31, 2025 by ednelsonchado@gmail.com

Conteúdo

  • 1 Desafios retratados no filme
    • 1.1 Bullying e estigmas na escola
    • 1.2 Isolamento e ansiedade familiar
    • 1.3 Apoio afetivo como ferramenta de resistência
    • 1.4 Construção da empatia e empoderamento social
  • 2 Artigos e estudos que dialogam com o filme
    • 2.1 Cinema e estereótipos docentes
    • 2.2 Corporeidade e fenomenologia da deficiência
    • 2.3 Planos pedagógicos baseados no filme
    • 2.4 Parceria família–escola e dificuldades reais de inclusão
    • 2.5 Percepção social favorável, mas com ressalvas
  • 3 Conclusão integrativa

Desafios retratados no filme

Bullying e estigmas na escola

Auggie, um garoto com deformidade facial, enfrenta olhares assustados, comentários maldosos e exclusão. Uma cena emblemática é no refeitório: quando sua amiga Summer aperta sua mão, outras crianças cochicham que “ela pegou a praga”, refletindo o estigma que une deficiência a contágio ou desgraça Scribd.

Além disso, o comentário insensível de Julian (“você sofreu queimaduras?”) expõe a ignorância e falta de empatia em situações escolares Scribd Wikipédia.

Isolamento e ansiedade familiar

A família de Auggie também sente medo sobre como ele será tratado, o que destaca a ansiedade de muitos pais em contextos similares SINESP. A transição para a escola é emocionalmente carregada, tanto para Auggie quanto para sua família.

Apoio afetivo como ferramenta de resistência

A mãe de Auggie usa metáforas inspiradoras como: “O coração é um mapa que nos mostra onde vamos, o rosto é o mapa que mostra onde estivemos” Jaqueline Alves Pedagogia. Além disso, Auggie encontra força em seu sonho de se tornar astronauta e refugia-se nele e em seu capacete, que simboliza proteção emocional Escrita Solta.

Construção da empatia e empoderamento social

O filme enfatiza a necessidade de se “viver” a diferença, e não apenas reconhecê-la. É o uso de rodas de conversa e reflexões que fortalece essa convivência inclusiva SINESP.


Artigos e estudos que dialogam com o filme

Cinema e estereótipos docentes

Um estudo publicado na Revista Brasileira de Educação Especial constata que o cinema costuma reforçar percepções negativas sobre pessoas com deficiência. Professores, por sua vez, podem ser influenciados por esse imaginário e focar nas limitações ao invés dos potenciais dos alunos SciELO.

Aplicando isso ao filme, percebemos o quanto a representação de Auggie desafia essas concepções, mostrando-o como indivíduo complexo, e não como “deficiente”.

Corporeidade e fenomenologia da deficiência

Outro estudo adota uma perspectiva fenomenológica para analisar como o corpo com deficiência é percebido e construído narrativamente. A película ressignifica a corporeidade de Auggie como expressão emocional e social, incentivando uma abordagem mais humanizada e educacional para a deficiência EditorArealize.

Planos pedagógicos baseados no filme

Planos de aula têm sido elaborados para explorar o filme como ferramenta de promoção da empatia, gentileza e inclusão — incentivando a integração do tema no currículo de forma contínua e rica em significado socioemocional Planejamentos de Aula – BNCC.

Parceria família–escola e dificuldades reais de inclusão

Estudos mostram que, embora a inclusão seja vista como protetiva, a implementação ainda enfrenta dificuldades: falta de utilização do Atendimento Educacional Especializado (AEE), desconhecimento das necessidades dos alunos e pouca formação de professores são barreiras frequentes SciELOWikipédia.

Percepção social favorável, mas com ressalvas

Uma pesquisa Datafolha revelou que 86% dos brasileiros acreditam que escolas inclusivas são melhores, e 76% afirmam que crianças com deficiência aprendem mais quando estudam junto com crianças sem deficiência Reddit. Ainda assim, há relatos (inclusive de professores) de infraestrutura insuficiente e falta de recursos humanos na educação pública, dificultando a efetividade da inclusão Reddit.


Conclusão integrativa

O filme Extraordinário funciona como uma narrativa poderosa e sensível sobre as barreiras enfrentadas por estudantes com deficiência e as formas de superação por meio da empatia, do apoio familiar e da reconfiguração das atitudes escolares. Ele provoca reflexões sobre:

  • A urgência de desconstruir estereótipos e enxergar o potencial individual;
  • A necessidade de capacitar professores e escolas para atuarem com acolhimento real e AEE eficaz;
  • A importância de envolver toda a comunidade escolar, incluindo famílias e colegas, no combate ao bullying e na promoção da convivência respeitosa.

Os artigos e estudos reforçam a ideia de que, para além da narrativa emotiva, é preciso uma ação concreta: formação docente, políticas públicas reais, estruturas educacionais inclusivas — e esse é o caminho para uma sociedade verdadeiramente extraordinária.

Category: O que estou assistindo/ Assisti
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