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The Rain man e a dificuldade de um neurótipico entender e interpretar as diferenças de um neuroatipico.

Posted on agosto 30, 2025agosto 31, 2025 by ednelsonchado@gmail.com

No começo, lá no interior, era apenas você sendo guiado pelo navegador em modo terceira pessoa, anos se passaram e você entendeu que era diferente e que estava tudo bem ser assim. – Ednelson

Conteúdo

  • 1 O que Rain Man representa — forças e problemas
  • 2 Diagnóstico tardio (autistas adultos) — cenário no Brasil
  • 3 Como o filme se compara com a realidade dos “autistas tardios”
  • 4 Impacto econômico — evidências sobre custos (sumário)
  • 5 Consequências práticas (para autistas tardios e famílias no Brasil)
  • 6 O que o Brasil já tem (política / legal)
  • 7 Recomendações baseadas em evidência (síntese prática)
  • 8 Estudos e leituras recomendadas (com breve descrição)

O que Rain Man representa — forças e problemas

  • Força: o filme colocou o autismo na consciência pública global e trouxe visibilidade a uma condição pouco discutida na época. Isso ajudou a abrir diálogo e empatia. The GuardianThe Art of Autism
  • Problema-chave (estereótipo): O personagem Raymond é um savant — habilidade extraordinária + déficit — e isso criou (e reforçou) o mito de que “autista = gênios com memórias prodigiosas”. Essa visão é rara na população TEA e pode ofuscar as necessidades do espectro mais amplo. Críticas acadêmicas e jornalísticas discutem como essa representação é paternalista e limitadora. TheGuardian The Art of Autism

Diagnóstico tardio (autistas adultos) — cenário no Brasil

  • Há literatura recente mostrando que um número expressivo de adultos no Brasil recebe diagnóstico somente depois dos 18 anos. Estudos qualitativos trazem relatos sobre como o diagnóstico tardio afeta identidade, acesso a serviços e bem-estar. Esses trabalhos documentam sentimentos de alívio por entender-se melhor, mas também frustração por ter perdido intervenções precoces. Revista PFC
  • RSD Journal
  • Barreiras ao diagnóstico precoce e ao acesso a serviços no Brasil incluem: falta de profissionais especializados em todas as regiões, longas filas no SUS para avaliação/intervenção, dependência de atendimento privado (com custo elevado) e baixa oferta de programas de transição para vida adulta. Um estudo com 927 famílias apontou atrasos e barreiras de acesso em várias regiões do país. PMC

Como o filme se compara com a realidade dos “autistas tardios”

  • Paternalismo vs autonomia: em Rain Man a relação é fortemente paternal — o irmão (Tom Cruise) toma decisões sobre o destino financeiro e social do Raymond. Na realidade atual, muitos autistas adultos buscam autonomia, emprego e participação comunitária; no entanto, quem foi diagnosticado tardiamente pode ter vivido grande parte da vida sem suporte, gerando lacunas em habilidades socioemocionais e independência. As narrativas de vida em estudos brasileiros mostram tanto ganhos (autoentendimento) quanto perdas (oportunidades não aproveitadas). Revista PFC RSD Journal
  • Custo e cuidado: o filme dramatiza a ideia de “custo” (o pai gasta para manter cuidados). Hoje, no Brasil, os custos reais recaem muito sobre famílias: terapias, medicamentos, adaptações, transporte e (frequentemente) perda de renda quando um cuidador reduz jornada para acompanhar o parente autista. Esses custos não aparecem de forma concreta no filme, mas são centrais na vida real. PMC PubMed

Impacto econômico — evidências sobre custos (sumário)

  • Revisões internacionais mostram que o autismo gera custos diretos (saúde, terapias), indiretos (perda de produtividade) e custos intangíveis (qualidade de vida) — com grande variação entre países e níveis de suporte público. Essas revisões ajudam a entender categorias de gasto que famílias brasileiras também enfrentam. PubMed
  • No contexto brasileiro, estudos recentes (ex.: análises de uso de medicamentos especializados, pesquisas sobre perfil de uso de serviços e análises orçamentárias) mostram pressão orçamentária para tratamentos e a necessidade de ajustes em políticas públicas para atenção contínua (incluindo adultos). Há trabalhos que analisam impacto orçamentário de fármacos usados em ASD e caracterizam barreiras de acesso. SciELO Saúde Pública
  • PMC

Consequências práticas (para autistas tardios e famílias no Brasil)

  • Financeiras: altos gastos privados quando o SUS/serviços públicos não cobrem terapias; despesas com medicação, sessões terapêuticas e suporte educacional/oficinas; risco de que os custos excedam a renda familiar. PMC+1
  • Pessoais e sociais: diagnóstico tardio pode significar ausência de intervenções precoces (que ajudam desenvolvimento de linguagem, habilidades sociais), dificultando inserção laboral e autonomia. Estudos qualitativos relatam impacto na saúde mental (ansiedade, depressão) e nas relações familiares. Revista PFC
  • Revista Contemporânea

O que o Brasil já tem (política / legal)

  • Houveram avanços legais: a inclusão de perguntas sobre deficiências no censo de 2022 e leis recentes para reconhecimento de direitos. Ainda assim, implementação local e financiamento permanecem desafios — o que significa que, mesmo com políticas, a experiência concreta depende muito do município/região. Wikipedia The Guardian

Recomendações baseadas em evidência (síntese prática)

  • Desestigmatizar representações: promover narrativas que mostrem a diversidade do espectro (não só savants), para políticas e empregadores entenderem necessidades reais. The Guardian
  • Rastreamento e diagnóstico mais acessíveis: ampliar triagem em atenção primária e capacitar profissionais em regiões fora dos grandes centros. Frontiers
  • Suporte financeiro e programas de transição para adultos: financiar centros de apoio, capacitação profissional e incentivos a empregadores; ampliar cobertura de terapias essenciais pelo SUS/municípios. PMC
  • PubMed

Estudos e leituras recomendadas (com breve descrição)

  1. “Rain Man at 30” — The Guardian (ensaios/críticas sobre o legado do filme). Bom para entender o impacto cultural da obra e críticas ao estereótipo. The Guardian+1
  2. Araripe et al., 2022 — “Profile of Service Use and Barriers to Access to Care” (PMC). Pesquisa com 927 famílias no Brasil sobre uso de serviços e barreiras — essencial para compreender acesso a cuidados. PMC
  3. Estudos qualitativos recentes sobre diagnóstico tardio em adultos brasileiros (artigos/monografias de 2022–2025) — relatos de vida e implicações; útil para perspectivas pessoais e políticas. Exemplos encontrados em repositórios brasileiros. Revista PFC RSD Journal
  4. Rogge et al., 2019 — “The Economic Costs of Autism Spectrum Disorder” (revisão). Boa visão geral das categorias de custo e metodologias para estimativa econômica. PubMed
  5. Análises brasileiras sobre impacto orçamentário de tratamentos (ex.: risperidona) e estudos orçamentários de 2024–2025 que discutem alocação de recursos para ASD no SUS. Úteis para entender pressão fiscal e decisões de políticas. SciELO Saúde PúblicaPMC
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